Sinto-me a centrifugar,
No tambor de uma maquina de
lavar.
Os sentimentos brotam em
turbilhão,
Mas perdura a insatisfação.
Com tanta volta e reviravolta,
O cérebro começa a se
confundir.
Mais uma volta e outra volta,
E não consigo já resistir.
Sinto-me cansada,
apetece desistir,
cruzar os braços,
parar de lutar e deixar-me ir.
Ao sabor da bolina partir.
Mergulhar nas águas revoltas,
E renovada emergir.
(Euzinha)
Rosário Porfírio
05/02/2015
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