por caminhos ocultos eu sigo.
Tento encontrar uma saída,
Mas os caminhos, encruzilhadas,
Atalhos e becos,
São tantos que não consigo encontrar a saída.
Sigo caminhando por entre pesadelos,
Mágoas Tristezas e dor.
Lágrimas que insistem em percorrer,
Meu rosto por vezes ensombrado de dor.
Estou cansada!
Apetece-me desistir!
Apenas baixar os braços e deixar-me partir.
Mas partir para onde?
Desistir porquê?
Quem desiste são os fracos.
Tenho que arregaçar as mangas e lutar.
Mas lutar para quê?
Lutar pelo quê?
O que fazer quando nada na vida,
Parece bater certo?
Sinto-me no fundo do poço.
Quando penso que estou tentando emergir,
Algo me faz descer cada vez mais fundo.
Recordo a velha história do burro,
Lições de vida lhe chamam.
Mas nem isso me traz conforto,
E o certo é que me apetece desistir.
Fechar os olhos e partir.
Grito “ já basta senhor”
Mas o senhor insiste em não me ouvir.
E de castigo em castigo sigo vivendo,
Vegetando,
Vivendo por viver.
Tentando ser feliz.
Buscando a felicidade tão almejada,
Mas essa felicidade tarda em chegar.
Até quando Senhor? Até quando?
Caminho por caminhos ocultos,
Sem vontade de seguir .
Estou cansada!
Apetece-me desistir!
Simplesmente baixar os braços,
Fechar os olhos ,
E deixar-me ir…
Ir…
Ir para onde?
Não sei!
Apenas ir.
(euzinha)