Fiz as pazes com o destino

Hoje me encantei com a vida,

Fiz as pazes com o destino.
A vida com um sorriso é vivida,
Basta olhar de mansinho.

Observei o sol,
E por ele me encantei.
Pelas flores, borboletas e passarinhos,
Me fascinei.
Mas só pelo mar me apaixonei.

Uma borboleta passa por mim saltitante,
Uma gaivota sobrevoa o mar em voo rasante.
Eu faço a minha caminhada com os sonhos na mente
E me extasio com o mar  ondulante.

(Euzinha)

Pelo sol me encantei...

Hoje pelo sol me encantei,

Discretamente para ele olhei,
O olho lhe pisquei,
E por ele me apaixonei.

Ele curiosamente para mim olhou,

Com seu calor me aqueceu,
De mim se acercou,
Com seus raios solares me envolveu,
E suavemente me segredou.

Hoje sim, és a mulher que tanto alguém me falou!
A curiosidade em mim despertou,
Uma brisa fresca suavemente me acariciou.
Perguntei: quem de mim te falou?

O sol me respondeu:
O mar, que tantas vezes te encantou,
E outras tantas te acalmou…
Nesse instante a paz em mim reinou.

(Euzinha)

Cavalheiros e homenzinhos

Com os cavalheiros em vias de extinção,

Restam os mentirosos falsos e aldrabões.

Deles quero distância e até sinto aflição,
E vou guardando os ensinamentos e as más recordações.

Quando algum de mim se aproxima,
Fico atenta e oiço com atenção.
Em pouco tempo antevejo que a sua arte é vulgaríssima,
E foi mais um para me dar razão.


Pensa ele que me enrola,
Que me leva na sua conversa.
Depressa porem se revela
E a situação tornasse controvérsia

Reaviva a raiva, a revolta e o ódio
Por esta raça cada vez mais em aflição
Todos procuram o mesmo episódio.
Criada ou sexo pouco importando a condição.

Magoam, ferem, machucam,
Pouco se importando com isso.
Tudo o que lhes interessam que não saibam: mentem,ocultam,
E fogem de assumir algum compromisso.

(euzinha)

Em busca da felicidade.

Meu filho André disse-me vezes sem conta,

Que a felicidade não se procura,
Constrói-se diariamente.
Eu não o ouvia, não entendia,
As palavras tão sábias, que um adolescente me dizia.
Eu achava que essa felicidade que eu sonhava,
Iria encontra-la junto de alguém especial,
Que um dia iria encontrar.
Descobri então por fim,
Quão errada eu estava.
Pois a felicidade não se encontra,
Constrói-se, diariamente dentro de nós.
Quando muito podes completa-la,
Ao encontrares alguém especial,
Que te faça sonhar,
E que torne a tua vida mais agradável e colorida,
Chamamos a isso”felicidade.”
Mas Se tu não aprenderes a ser feliz,
A dar valor às coisas lindas da vida,
Nunca ninguém te irá fazer feliz.
Ao descobrir tudo isto,
veio junto a descoberta de que sim, sou feliz.
É curioso que foi com um livro que aprendi a ver a vida com outros olhos.
"Pegadas na Areia",
foi esse o livro que tanto me marcou,
ou devo dizer que me despertou,
me despertou para a vida,
com ele aprendi a dar valor ao que realmente tem valor.
A vida é curta, estamos aqui só de passagem,
há que dar valor ao que realmente tem valor.
Finalmente posso dizer que sou feliz.
Hoje sinto-me feliz!
Dou por mim a sorrir enquanto escrevo estas linhas.
Não encontrei a felicidade que tanto ambicionava.
Procurei incessantemente.
Esperei diariamente.
Desejei desesperadamente.
E finalmente venho a descobrir,
Que as palavras que meu filho me dizia estavam cobertas de razão e sabedoria.
Que não preciso de homem nenhum para me fazer feliz,
Estou em paz!
E que sozinha posso ser muito feliz.
Já o sou!

(euzinha)

Benção de paz....

Quando soube que a pessoa que me destruiu a vida,

Que tanto mal me fez,
Não sairia em liberdade este ano, como eu esperava
E sim daqui a mais dois anos.
Confesso que fiquei contente, aliviada.
Pois no conjunto são praticamente 3 anos,
Este e mais dois que vou poder viver em paz.
Eu e a minha família.
Não estou feliz de saber que esta detido,
Nunca foi isso que lhe desejei,
Preferia imagina-lo feliz em algum lugar do mundo.
Mas ele assim o quis.
Naquele momento só consegui olhar para o teto e agradecer a Deus.
Apeteceu-me cometer loucuras,
Deitar foguetes ao ar, brindar, comemorar etc.
Sei lá…
Quero aqui deixar registado o alívio que sinto dentro de mim,
A paz que reina no meu interior.
Não quero discussões.
Não quero guerras.
Quero paz, tranquilidade e felicidade.
E isso só o consigo com o afastamento definitivo desta pessoa.
É o que mais desejo.
Pois mesmo á distância e privado da sua liberdade,
Continua a me prejudicar.
Mesmo á distância amedronta.
Afasta de mim qualquer pessoa.
Quem de mim se aproxima sente-se ameaçado.
E não consegue deixar de temer algo que possa acontecer.
E quando digo isto não estou a falar só de algum possível companheiro ou namorado.
Estou a falar, de amigos (as),colegas de trabalho, vizinhos, familiares…
Por tudo isto acho que bem preciso de uma benção de paz.

(Euzinha)

Encerrar memórias

Terminou então com o poema "Desejos " a publicação de algumas coisas que tinha arquivadas sobre uma época da minha vida,mais precisamente um ano.
A época está definitivamente acabada e bem arrumada na gaveta de baixo de todas do meu coração,gaveta essa onde guardo tudo o que magoou,feriu,machucou...
Essa gaveta está bem encerrada, fechada á chave e a chave destruída, para que não caía na tentação de ir recordar alguns momentos.
É curioso que praticamente um ano depois de terminada esta relação eu tenha decidido  publicar estas coisas que tinha guardadas desde essa altura.
Não me perguntem porquê agora, não sei responder,se calhar porque é a altura certa,porque não me magoa mais, não sei. Só sei que quis fazê-lo agora.
 "Tudo o que nos faz sofrer deveria ser apagado definitivamente das nossas memórias,
infelizmente não é possível."

(Euzinha)

Desejos...

Me leva para casa.

Me despe.

Me deita na cama.

Faz amor comigo,

Até ao amanhecer.

Ama-me dessa forma intensa,

Desse modo arrebatador,

Como comigo fazes amor.

Ama-me só por amar.

Pelo prazer de amar.

Ama-me como se o amanhã não existisse.

Ama-me como se o mundo fosse acabar…

Ama-me!

Ama-me!

(Euzinha)

Dá-me um abraço!

Dá-me um abraço.
Não digas nada,
Não perguntes nada,
Dá-me só um abraço.
Dá-me conforto.
Deixa que te sinta perto.
Deixa que sinta o teu carinho.
Eu não sei se me vais dar o que prometeste.
Eu não sei se te vou dar o que te prometi.
Isso agora pouco importa.
Mas…
Dá-me um abraço.
Dá-me só mais um abraço.
E mais outro…
E outro... 
Dá-me um abraço.
Não digas nada.
Dá-me só um abraço.
Conforta-me.
Deixa que te sinta perto.
Quando me perco,
É no teu abraço que me encontro,
Por isso dá-me agora,
Um abraço.
Agora que estou a chegar,
Dá-me um abraço.
Só um abraço.
Não digas nada.
Não perguntes nada.
Só um abraço.
Deixa que me sinta protegida,
No aconchego dos teus braços.
Deixa que esqueça o mundo lá fora.
E dá-me um abraço,
Bem apertadinho,
Um desses que tão bem sabes dar.
Dá-me um abraço.
Só um abraço…

(Euzinha)

Súplicas de amor....

Súplicas de amor,
Que os olhos silenciosamente,
Não conseguem esconder.
Expressões de felicidade,
Estampadas no rosto.
Desejos incontroláveis,
De estarmos juntos,
Hoje, amanha e sempre,
A cada momento,
A cada segundo.
O tempo passa,
A cada minuto cresce este carinho,
Este amor que sinto por ti.
Estou feliz!
Quero que saibas,
Que és tudo o que mais desejei.
Quero que saibas que me fazes feliz.
Que me preenches na totalidade.
Quero que saibas, que,
Te amo!
E que tudo o resto pouco importa,
Deixa falar quem quiser falar.
Deixa que digam o que quiserem.
Só me importa esta felicidade,
Que ambos sentimos.
Só tem importância,
O brilho dos teus olhos,
O sorriso estampado no teu rosto,
As expressões de felicidade.
Só isso importa.
Sei que estás feliz!
Hoje, sei que estas feliz.
E eu estou feliz por te saber feliz.
Que dure eternamente.
E que o eternamente signifique,
Que dure enquanto durar,
Seja eterno.
Que enquanto durar sejamos felizes.
O resto pouco importa.
O resto pouco me importa…

(euzinha)

Sonho de sonho...

Alegria, felicidade,
Paixão que me avassala o coração.
Sonho, ternura, Carícias,
Sorrisos comprometidos.
Toques de mãos.
Sensualidade á flor da pele.
Desejos mal escondidos nos rostos,
Tentativas vãs de esconder,
O que não se consegue esconder,
Beijos furtivamente trocados.
Sonho de sonho.
Felicidade que assuma,
nos nossos corações sofridos.
Rostos repletos de felicidade.
Quem sabe …
Talvez…
Quem sabe…
(euzinha)

Breve explicação...

No inicio do meu blog,refiro que não tenho a pretensão de ser poeta, não que tenha que dar satisfações ou explicações a alguém ,mas para mim este é o meu modo de desabafar o que me vai na alma,no coração e na mente, como quiserem entender.
Para mim estes escritos chamo-lhes os meus desabafos.desafogos ...
Este (poema ) que vou aqui publicar em seguida bem como outros que se seguem ,foram escritos para alguém que foi muito especial para mim, alguém que entrou na minha vida repentinamente e saiu dela com a mesma rapidez com que entrou, durou um  ano, que para mim foi um ano de felicidade,com altos e baixos é certo,mas no resumo um ano de felicidade.
Sim, amei este homem.
Ainda hoje desconheço os motivos que o levaram a me abandonar, mas hoje já não importa mais,,já lhe perdoei todo o mal que me fez que foi imenso ,a revolta que trago comigo contra os homens aumentou depois que ele saiu da minha vida da forma inesperada como o fez.
Ainda mais me custou porque ele sabia o quanto eu sofri nas mãos  do homenzinho que o antecedeu, acabou por trazer-me ainda mais sofrimento que o outro,o outro eu fui obrigada a abandonar  na Holanda, pois nao conseguia aguentar mais viver com ele.
Este confesso que não entendo porque me deixou, as desculpas foram tantas que não sei qual delas é a verdadeira. Se me abandonou quando o meu dinheiro acabou e viu que as dificuldades iam aumentar, se foi porque minha mãe andava sempre a emplicar, se deixou de me amar,ou se se deixou encantar por uma miuda  uns anos bons mais nova que eu mas que de aparençia ... não digo mais nada ,Acho que ficou a perder com a troca, mas quem sou eu para julgar alguém , escolheu ,decidiu.
Está decidido.
Uma coisa tenho certeza o amor que dizia sentir por mim não era assim tanto.Acho que agarrou uma aportunidade e dela se aproveitou.
Hoje só lhe desejo que seja muito feliz.


Estes poemas por serem coisas intimas e pessoais tinha decidido  guarda-los e nunca os dar a conhecer a ninguém ,senão há pessoa a quem foram dedicados, hoje porém decidi publica-los.
 Espero com isto não ferir  susceptibilidades de ninguém nem tão pouco escandalizar ninguém, quero acrescentar que estes poemas foram dedicados ao homem que vivia  comigo maritalmente, ou seja ao meu (marido) ,para mim era o meu marido.


(Euzinha)

Azul cor preferida!

No azul profundo do mar,

Eu me acalmo,
Me extasio,
Me inebrio,
Me inspiro.

No azul imenso do céu,
Eu me perco ,
Contemplando,
Vagueando,
Delirando.

Azul, cor preferida,
Que me apaixona,
Que faz meus olhos brilhar,
E meu coração sonhar.

 (euzinha)

"Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar essa pessoa de nossos sonhos e abraçá-la. " (Clarice Lispector)

Sonho fácil de realizar...

Sonhei um sonho lindo de encantar,

Um sonho fácil de realizar.
Ter encontrado alguém para a felicidade partilhar,
E juntos deliciados a saborear.

O sonho não se realizou.
A felicidade em um tormento se transformou.
A desilusão em meu peito aumentou,
E a vida de negro se pintou.

O sofrimento e a desilusão,
Tornou amargo o meu coração.
O sonho se tornou uma ilusão,
E a vida em escuridão.

Queria nos sonhos continuar a acreditar,
Pois mais fácil seria a vida levar.
Mas vou aqui confessar,
Nos homens não consigo confiar.

A vida inesperadamente de cores alegres se pintou,
A razão me chamou,
Nos homens não consigo crer.
Mas Amo a vida viver.

  (euzinha)

Ás vezes eu...

Não sou de uma forma particular,

Possuo várias facetas
Às vezes sou chuva,
Outras, sol resplandecente.
Uns dias maresia,

Outros, calmaria.

Às vezes nervosa, inquieta,
Calma, silenciosa,
Curiosa, duvidosa.
Às vezes mulher adulta,
outras menina sonhadora,
esperando algo que tarda em acontecer .
Às vezes gata submissa.
Outras vezes leoa pronta a defender.
Canto de passarinho,
Ou uivo de fera enjaulada.
Grito que ecoa na madrugada.
Silencio arrasador.
Melodia que paira no ar.
Às vezes fogo
Ás vezes gelo prestes a derreter.
Às vezes nada.
Somente eu.
Às vezes eu…

(euzinha)

Soltar o grito abafado !

Assim vou vivendo,

Dando tempo ao tempo
Apagando o passado
O presente vivendo.

Sinto-me impotente, magoada
Tenho vontade de soltar o grito abafado
Mostrar que estou revoltada
Seguir o caminho de um destino ignorado.

Depois de alguns erros cometer
E com pessoas erradas me cruzar
Resta-me então desejar
Pela certa me apaixonar.

Corrigindo assim o destino
Pois de sofrer cansada estou
Anseio pela felicidade
Esquecendo quem me magoou.

(Euzinha)